A celebração reuniu lideranças de casas tradicionais de religiões de matriz africana e representantes de povos ameríndios

No último domingo, 2 de fevereiro, o Coletivo Afro, com o apoio da Prefeitura Municipal de Cidade Ocidental, promoveu o evento “Presente à Iemanjá”. A celebração reuniu lideranças de casas tradicionais de religiões de matriz africana e representantes de povos ameríndios, que prestaram homenagem a Iemanjá e a cultura afro-brasileira.

O coletivo Afro tem desempenhado um grande papel de defesa da igualdade e respeito às diversidades na cidade, promovendo diversas ações sociais e culturais que tornam público a importância das comunidades de terreiro no desenvolvimento do município

A Associação das Tradições Culturais e Sociais Afro-Brasileiras e Ameríndias do Estado de Goiás (ATRACAR) marcou presença no evento, que também contou com a participação do presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Michael Felix. Em seu discurso, Felix ressaltou a importância do respeito às religiões de matriz africana e destacou a necessidade de combater o racismo religioso, que ainda afeta práticas culturais e religiosas em todo o país.

O evento buscou promover o reconhecimento e a valorização das tradições afro-brasileiras e ameríndias, reforçando a pluralidade cultural e religiosa existente no Brasil. A celebração de Iemanjá, que simboliza a maternidade e a fertilidade nas religiões de matriz africana, é um momento de devoção e confraternização para fiéis e simpatizantes dessas tradições.

Especialistas apontam que o respeito à diversidade religiosa é fundamental para a construção de uma sociedade mais igualitária e pacífica. O racismo religioso, caracterizado por atos discriminatórios contra fés de origem africana, ainda é um desafio a ser superado no Brasil, exigindo educação e políticas públicas eficazes.

Iniciativas como o “Presente à Iemanjá” reforçam a importância da inclusão e do respeito às diferentes expressões religiosas, promovendo o diálogo intercultural e contribuindo para a redução da intolerância. A mobilização de entidades como o Coletivo Afro, a ATRACAR e o Conselho Estadual de Direitos Humanos e Igualdade Racial demonstra a relevância dessas pautas para a sociedade e a necessidade de ações concretas contra a discriminação.

Fotos: Divulgação

O evento buscou promover o reconhecimento e a valorização das tradições afro-brasileiras e ameríndias, reforçando a pluralidade cultural e religiosa existente no Brasil